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Volume 24, N° 1/2 - 2004
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Anelise Graciele Rambo, Mário José Puhl
Resumo
O presente artigo propõe estabelecer uma discussão em torno da densidade institucional, inovação territorial coletiva e da sua cooperação e contribuição no desencadeamento de processos de desenvolvimento territorial, principalmente no âmbito dos territórios periféricos. À medida que os atores desencadeiam ações de forma cooperativa, buscando uma interação com as demais escalas de poder e gestão, entende-se que seja possível promover processos de desenvolvimento territorial, de modo a atender suas demandas e necessidades, através da inovação territorial coletiva, ou seja, a busca coletiva por inovações, com base nas potencialidades e no capital do território. Estes pressupostos são utilizados na análise da experiência da COOPERCANA de Porto Xavier/RS. Esta consiste numa cooperativa autogestionária, a única usina de álcool combustível do Rio Grande do Sul, com relativa densidade institucional, ou melhor, com uma significativa interação entre atores e destes com as demais escalas de poder e gestão pensando, de forma coletiva, ações que visem o desenvolvimento territorial.
Palavras-chave: cooperação, densidade institucional, territórios periféricos
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