O ensino-aprendizagem da sociolinguística em FLE: uma reflexão baseada na representação cognitiva do estilo

Gabriela Viana dos Santos, Jean-Pierre Chevrot, Laurence Buson

Resumo


Seguindo as premissas de Labov (1972), os estudos sobre a variação estilística exploram os fatores que influenciam a escolha das variantes sociolinguísticas (omitir ou não o ne de negação em língua francesa) em função do contexto social. Enquanto essa capacidade é adquirida aos três anos de idade em língua materna (NARDY et al., 2013), os trabalhos em língua segunda (L2) sugerem que a variação sócio-estilística dos alunos em função do contexto social ainda não é conhecida. (REGAN; DEWAELE, 2012; REGAN, 1995, 1996, 1997; HOWARD, 2004; GAUTIER; CHEVROT, 2012). Entretanto uma experiência didática mostra que o ensino explícito das variáveis sociolinguísticas contribui para o desenvolvimento da consciência do estilo dos não-nativos (VAN COMPERNOLLE, 2013). Para averiguar as representações cognitivas do estilo em L2, nós adaptamos o método experimental elaborado por Buson e al. (2014) para nativos. O teste foi aplicado a 67 estudantes sinófonos e anglófonos de FLE (nível intermediário) em intercâmbio na França. O objetivo de nosso estudo é conhecer a representação do estilo sociolinguístico dos alunos e os fatos que influenciam sua construção. Nossa reflexão se articula em torno das representações cognitivas dos estudantes e do impacto que elas apresentam no processo de aquisição da norma sociolinguística da língua-alvo.

Palavras-chave


Sociolinguística; Psicolinguística; Variação sociolinguística; FLE; Aquisição de línguas segundas;

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DOI: http://dx.doi.org/10.35572/rlr.v4i1.398

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