O vermelho como símbolo da materialidade humana em Augusto dos Anjos

Ayanne Larissa Almeida de Souza

Resumo


O presente artigo tem por meta analisar o percurso gerativo de sentido na poesia de Augusto dos Anjos, mediante a teoria da semântica discursiva, através dos estudos de José Luiz Fiorin e Diana Barros. Nossa investigação diz respeito a perceber de que forma o percurso temático da finitude e materialidade humanas criam o efeito que passa do tema à figura, e desta à iconização, com a finalidade de produzir, através da análise do simbolismo da cor vermelha na obra de Augusto, a figuratização da carne e do sangue enquanto uma metáfora para a condição humana diante da morte.


Palavras-chave


Literatura Brasileira. Poesia. Augusto dos Anjos. Semântica discursiva. Percurso gerativo de sentido.

Texto completo:

PDF PDF (Español (España))

Referências


AMORA, Antonio Soares. O Simbolismo. 6.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Bertrand Brasil, 2004.

BARROS, Diana. Teoria do Discurso – Fundamentos Semióticos. 3.ed. São Paulo: Humanitas, 2001.

______________. Teoria Semiótica do Texto. São Paulo: Ática, 1990.

CADERMATORI, Lígia. O que é Simbolismo. São Paulo: Ática, 2002. Série Princípios.

FIORIN, José Luiz. Elementos de Análise do Discurso. 13.ed. São Paulo: Contexto, 2005.

________________. Em busca do Sentido – estudos discursivos. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2012.

KIERKEGAARD, Søren. O Desespero Humano (Doença até a morte). Tradução de Adolfo Casais Monteiro. Coleção Os Pensadores. Rio de Janeiro: Abril Cultural, 1979.

MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literário. Tradução de Adail Sobral. São Paulo: Contexto, 2006.

MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos filosóficos. 4.ed. São Paulo: Pensamento, 1985.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra – Um livro para todos e para ninguém. Tradução de César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

PLATÃO. República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. 9 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

SANTAELLA, Lucia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2005.




DOI: http://dx.doi.org/10.35572/rlr.v10i3.2057

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Revista Letras Raras

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

Indexadores:

           


Siga-nos nas redes sociais:

 


VISITANTES NO MUNDO DA REVISTA LETRAS RARAS: