Psicose: história e análise de duas traduções para o português brasileiro

Carla Helena Lange, Mirian Ruffini

Resumo


Sob a perspectiva dos Estudos da Tradução, o presente artigo tem como objeto de estudo duas traduções da obra Psicose (1959), do escritor estadunidense Robert Bloch, para o português brasileiro, a saber: Psicose (1961), traduzida por Olívia Krähenbühl, e Psicose (2013), traduzida por Anabela Paiva. Sendo assim, o principal objetivo deste estudo é comparar as duas traduções, a fim de verificar se a elaboração do espaço e a ambientação insólita construídos por Robert Bloch foram mantidos nas respectivas traduções. Além disso, este trabalho também se preocupará em estudar o processo tradutório dos dois objetos de estudo e, para tal, será fundamental o esquema para análise de traduções, proposto por José Lambert (2011), através dos Estudos Descritivos da Tradução. Por fim, com base nos estudos de Lanzetti et al. (2009), verificou-se a tradução de Krähenbühl (1961) pôde ser classificada como uma tradução com tendências domesticadoras, ao passo que a tradução de Paiva (2013) pôde ser classificada como uma tradução com tendências estrangeirizadoras.


Palavras-chave


Tradução; Psicose; Robert Bloch; Olívia Krähenbühl; Anabela Paiva;

Texto completo:

PDF PDF (English)

Referências


BERMAN, Antoine. As tendências transformadoras. In: A tradução e a letra ou o albergue do longínquo. Tradução TORRES, M.H. C.; FURLAN, M.; GUERINI, A. Rio de Janeiro: 7Letras/PGET, 2007. Disponível em: . Acesso em: 02 dez. 2017.

BLOCH, Robert. Psycho. New York: The Overllok Press, 2010.

______. Psicose. Tradução Olívia Krähenbühl. São Paulo: Best Seller, 1961.

______. Psicose – Limited Edition. Tradução Anabela Paiva. Rio de Janeiro: DarkSide Books, 2013.

______. Psicose – Classic Edition. Tradução Anabela Paiva. Rio de Janeiro: DarkSide Books, 2013.

BRANDÃO, Liv. 'Psicose', o livro que fisgou Hitchcock, é relançado no Brasil. O Globo, Rio de Janeiro, 14 ago. 2013. Disponível em: . Acesso em: 01 dez. 2017.

CESERANI, Remo. O Fantástico. Tradução Nilton Cezar Tridapalli. Curitiba: Ed. UFPR, 2006.

COSOY, Ilana. Serial killers: louco ou cruel? Rio de Janeiro: DarkSide Books, 2014.

DARKSIDE. Psicose. Disponível em: . Acesso em: 05 out. 2017.

EVEN-ZOHAR, Itamar. Teoria dos Polissistemas. Tradução Luis Fernando Marozo; Carlos Rizzon; Yanna Karlla Cunha. Revista Translatio, n. 5. Porto Alegre, 2013. Disponível em: . Acesso em: 05 out. 2017.

KRÄHENBÜHL, Olívia. Duplo aspecto da tradução. Correio da manhã, Rio de Janeiro, 3 set. 1944, página 1 e 4. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 2017.

LAMBERT, José. Sobre a descrição de traduções. Tradução Marie-Hélène Catherine Torres; Lincoln P. Fernandes. In: Literatura & tradução: textos selecionados de José Lambert. GUERINI, A.; TORRES, M.H. C.; COSTA, W. (orgs.). Rio de Janeiro: 7Letras, 2011. Disponível em: . Acesso em: 02 dez. 2017.

LANZETTI, Rafael et al. Procedimentos Técnicos de Tradução - Uma proposta de reformulação. Revista do ISAT, n. 7. São Gonçalo-RJ, 2009. Disponível em: . Acesso em: 02 dez. 2017

LEFEVERE, André. Tradução, reescrita e manipulação da fama literária. Tradução: Claudia Matos Seligmann. Bauru, SP: EDUSC, 2007.

LOVECRAFT, Howard Phillips. O horror sobrenatural em literatura. Tradução Celso M. Paciornik. São Paulo: Iluminuras, 2007.

PAIVA, Anabela. Entrevista com Anabela Paiva, tradutora de Psicose, de Robert Bloch. [dezembro, 2017] Entrevista concedida a XXXXX.

POE, Edgar Allan. A filosofia da composição. ______. In: Medo clássico: Edgar Allan Poe: coletânea inédita de contos do autor. Tradução Marcia Heloisa Amarante Gonçalves. Rio de Janeiro: DarkSide Books, 2017.

REBELLO, Stephen. Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose. Tradução Rogério Durst. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.




DOI: http://dx.doi.org/10.35572/rlr.v7i0.1099

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2018 Revista Letras Raras

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

Indexadores:

           


Siga-nos nas redes sociais:

 


VISITANTES NO MUNDO DA REVISTA LETRAS RARAS: