ENTREVISTA COM ALEXANDRE RAMPAZO UM DIÁLOGO QUE FAZ TODA DIFERENÇA

Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Ferreira, Diana Navas

Resumo


Nascido em abril de 1971, em São Paulo capital, onde reside ainda hoje, Alexandre Rampazo é ilustrador e autor de livros endereçados preferencialmente ao público infantil. Formado em Design pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em 2001, atuou alguns anos como diretor de arte e designer, desenvolvendo, projetos gráficos e editoriais. A partir de 2008, passou a se dedicar integralmente à literatura infantil, área essa em que já conta com quinze livros escritos e ilustrados, além de mais de cinquenta trabalhos como ilustrador em obras de outros reconhecidos escritores.

Sua obra, pelo jogo de cores, formatos surpreendentes, linguagens dinâmicas, principalmente pela junção entre texto verbal e imagético, entre outros recursos, apresenta significativa qualidade estética. Justamente por isto, obteve reconhecimento no campo literário, configurado em premiações diversas[1], tais como o Selo Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, pela autoria e ilustração de A cor de Coraline (Rocco, 2017), Aqui bem perto (Moderna, 2018) e Se eu abrir esta porta agora... (SESI-SP, 2018), e pela ilustração de livros como Coração de inverno, coração de verão (Zit, 2018) e O Passeio (Gato Leitor, 2017). Mais recentemente, a produção de Alexandre Rampazo conquistou também premiações concedidas pela FNLIJ – Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, uma das mais importantes instituições de validação da qualidade estética de obras destinadas ao público infantil e juvenil. Seus livros Se eu abrir esta porta agora... (SESI-SP, 2018) e Pinóquio, o livro das pequenas verdades (Boitatá, 2019) foram premiados em 2019 e 2020, respectivamente, nas categorias Criança e Projeto Editorial, evidenciando-se como uma das mais proeminentes vozes da literatura infantil brasileira contemporânea. A obra Se eu abrir esta porta agora... classificou-se também em terceiro lugar no Prêmio Biblioteca Nacional em 2019, e Pinóquio, em segundo, neste mesmo prêmio em 2020. Neste mesmo ano, O Passeio foi um dos vencedores do Premio Fundación Cuatrogatos.  Rampazo, pelas suas obras, já obteve nove indicações para o Jabuti e, por três vezes, seus livros receberam este prêmio. Além das publicações mencionadas, pode-se destacar também, pelo valor estético: A menina que procurava (Larousse Júnior, 2008), A princesa e o pescador de nuvens (Panda Books, 2014), A história do pássaro e o realejo (Trioleca, 2019) e Este é o lobo (Pequena Zahar, 2020).


[1] Mais informações podem ser obtidas em: <https://alerampazo.com.br/sobre/>.


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DOI: http://dx.doi.org/10.35572/rle.v21i1.2074

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