LIVROS E LEITORES, QUEM DEVORA O QUÊ? BREVES OBSERVAÇÕES SOBRE PREMIAR LIVROS IMAGINANDO LEITORES JUVENIS

Cláudia Sousa Pereira

Resumo


Este trabalho de cariz teórico-reflexivo começa por percorrer e recensear os regulamentos dos prémios atribuídos à literatura juvenil portuguesa constantes na base de dados da Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB). A partir da síntese conclusiva dessa análise dos conteúdos que os júris deverão ter em conta na sua seleção, traçamos o perfil que pode contribuir para a definição de uma literariedade que a “instituição-prémio” condiciona. E daremos a nossa opinião sobre a importância que é atribuída a essas características premiadas, da perspetiva de quem pretende formar mediadores de leitura: autónomos, atualizados e empenhados em prolongar o seu gosto literário para contagiar outros. No fundo, o que poderemos vir a considerar uma “escola de leitores literários”. Daremos o exemplo do caso de Afonso Cruz e Os Livros Que Devoraram o Meu Pai, a partir da nossa experiência enquanto membro de um júri no ano de 2009.

Palavras-chave


Instituição-prémio literário. Leitor-modelo. Afonso Cruz.

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DOI: http://dx.doi.org/10.35572/rle.v21i1.2054

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