Maturação fisiológica e armazenamento pós-colheita de frutos e sementes de tomate cereja em transição agroecológica

Autores

  • Raimundo Gleidison Lima Rocha UNILAB
  • Maria Clarete Cardoso Ribeiro UNILAB
  • Fred Denilson Barbosa da Silva UNILAB

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v14i1.926

Palavras-chave:

Lycopersicon esculentum, vigor, desenvolvimento de plântulas.

Resumo

A cultura do tomateiro é uma das mais importantes hortaliças cultivadas no Brasil, sendo sua utilização muito variada e com grande número de tipos de frutos existentes. O presente trabalho teve como objetivo verificar a influência dos estádios de maturação e armazenamento pós-colheita na qualidade fisiológica das sementes de tomate cereja da variedade Carolina. O trabalho foi realizado na fazenda experimental da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), localizada em Piroás, distrito de Redenção-CE. Foi utilizado o (DIC), em esquema fatorial 3x4 (três períodos de maturação: 40, 50 e 60 dias e quatro períodos de armazenamento pós-colheita: 0, 5, 10, 15 dias). Foram avaliadas as variáveis: emergência de plântulas (%; índice de velocidade de emergência (IVE); altura de plântulas; diâmetro de caule e comprimento de raiz. Sementes coletadas aos 40 DAA podem ser semeadas quando feito o armazenamento pós-colheita durante três dias. Sementes coletadas aos 50 DAA pode-se fazer a semeadura quando não for feito o armazenamento pós-colheita. Sementes com maior vigor foram obtidas quando coletadas aos 50 DAA e não armazenadas. O menor período de maturação e de armazenamento pós-colheita reduz os custos da produção de sementes.

 

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Publicado

2018-04-02

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa