Semeadura e curva de absorção de água em sementes com e sem alas de Pajeú

Autores

  • Maria Valnice de Souza Silveira UNILAB
  • Sinara Barbosa Sousa UNILAB
  • Wellington Marcos Soares da Silva UNILAB
  • Raimundo Gleidison Lima Rocha UNILAB
  • Maria Clarete Cardoso Ribeiro UNILAB

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v17i1.1208

Palavras-chave:

plantas silvestres, vigor, Triplaris gardneriana

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa de emergência de plântulas sob diferentes profundidades de semeadura e analisar a curva de absorção de água, em ambos utilizando-se sementes com e sem alas de Pajeú.  Os dois experimentos foram conduzidos no Campus das Auroras da UNILAB, em Redenção-CE e o delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizados. No primeiro experimento, na semeadura utilizou-se o esquema fatorial (2x3), constituído de sementes com e sem alas, e três diferentes profundidades de semeadura (1 cm, 3 cm e 5 cm), com 4 repetições de 25 sementes cada tratamento. No segundo experimento, foi realizado a embebição em sementes (no laboratório), constituídos  por 5 repetições de 20 sementes com e sem alas, respectivamente, submetidas a período de 30 horas. As variáveis analisadas foram: Peso de mil sementes, curva de embebição. Aos 27 dias após semeadura, logo após a última contagem de emergência foi realizada a coleta das plântulas para a avaliação, comprimento da radícula (CR) e massa seca da plântula (MS). Sementes de Pajeú semeadas com alas nas profundidades de 1 e 3 centímetros é adequada para o incremento da taxa de emergência. A submissão a embebição de sementes com e sem alas em água não acelerou a germinação, no entanto, recomenda-se novas pesquisas com as sementes de Pajeú, obedecendo um período maior de embebição.

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Publicado

2021-07-19

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa