O mínimo existencial ecológico e os ditames salutares da Educação Ambiental

Resumo

Com um destaque preliminar acerca da importante evolução histórica do Estado de direito até o hodierno cenário do Estado Democrático e Socioambiental, fruto do Constitucionalismo do direito, o presente artigo, objetivará reforçar o fomento de reflexões em torno dos parâmetros sustentáveis e do mínimo existencial ecológico, se utilizando, para tal intento, um acervo bibliográfico pautado no método dedutivo-qualitativo, com pesquisas de doutrinas, periódicos e demais produções acadêmicas e científicas em prol de contribuir, da melhor maneira possível, na pretensão maior em apreço, utilizando-se da modalidade revisão na sua feitura. Por derradeiro, em prol do supino robustecimento de tais conscientizações, serão abordados breves apontamentos no que tange ao direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, saudável, ecodigno e respeitado em prol das presentes e futuras gerações, bem como para as demais formas de vida. Para o alcance de tal intento, é notório, por intermédio da insofismável contribuição da Educação Ambiental, que é possível ampliar-se tais diretrizes, inclusive em todos os níveis de ensino, em prol do vislumbre de alienações sendo superadas e da promoção da conscientização ambiental em torno do nosso comprometimento intergeracional.

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Publicado
2020-05-25
Como Citar
SILVA, Raquel Torres de Brito; GONÇALVES CAVALCANTI DIAS, Clara Angélica. O mínimo existencial ecológico e os ditames salutares da Educação Ambiental. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 4, n. 2, p. 137-141, maio 2020. ISSN 2526-4338. Disponível em: <http://revistas.ufcg.edu.br/ActaBra/index.php/actabra/article/view/265>. Acesso em: 20 mar. 2023. doi: https://doi.org/10.22571/2526-4338265.
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