O psilídeo Glycaspis brimblecombei em áreas de transição dos Biomas Amazônia e Cerrado

Thaíse Karla Ribeiro Dias; Evaldo Martins Pires; Carlos Frederico Wilcken; Adilson Pacheco Souza; Everton Pires Soliman; Cátia Cardoso Silva

doi:10.22571/Actabra11201710

Thaíse Karla Ribeiro Dias Laboratório de Energia e Pragas de Grãos Armazenados. Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, Mato Grosso, Brasil http://orcid.org/0000-0001-7047-8550
Evaldo Martins Pires Programa de Pós graduação em Ciências Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, Mato Grosso, Brasil http://orcid.org/0000-0003-0647-084X
Carlos Frederico Wilcken Programa de Pós Graduação em Proteção de Plantas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu, São Paulo, Brasil http://orcid.org/0000-0001-9875-4158
Adilson Pacheco Souza Programa de Pós graduação em Ciências Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, Mato Grosso, Brasil http://orcid.org/0000-0003-4076-1093
Everton Pires Soliman Pesquisador da empresa Suzano Papel e Celulose, Itapetininga, São Paulo, Brasil http://orcid.org/0000-0001-6220-4568
Cátia Cardoso Silva Programa de Pós graduação em Ciências Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, Mato Grosso, Brasil http://orcid.org/0000-0002-1079-8728

DOI: https://doi.org/10.22571/Actabra11201710

Abstract

No estado de Mato Grosso, a silvicultura intensiva está na fase inicial cobrindo menos de 0,2% do território. O agronegócio impulsionou investimentos para o estabelecimento de populações com espécies florestais, especialmente o cultivo de Eucalyptus sp. Glycaspis brimblecombei (psilídeo-de-concha-do-eucalipto) tornou-se uma importante praga para o cultivo de eucalipto no Brasil. O objetivo desta pesquisa foi relatar a ocorrência de G. brimblecombei no estado de Mato Grosso, em região de transição dos Biomas Amazônia e Cerrado. Em junho de 2014, observou-se adultos, massas de ovos e ninfas de G. brimblecombei, nas áreas de cultivo atacando Eucalyptus sp. nas cidades de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Feliz Natal. O período que caracteriza a estação seca na região é entre maio a outubro e devido às altas temperaturas e baixas taxas de precipitação, o que favorece a ocorrência desta praga. Este é o primeiro registro de G. brimblecombei no norte de Mato Grosso.

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